Integrante Kester tem diagnóstico de leucemia e precisa de doador de medula

Integrante Kester tem diagnóstico de leucemia e precisa de doador de medula
Mariane Temer
03/07/2017


Integrantes da equipe Kester 10 G estão em alerta.
Uma das integrantes do Grupo, está com leucemia, e precisando de um doador de medula óssea.
A equipe já realizou testes de compatibilidade, mas entre os colaboradores todos foram negativos.
Agora, os repórteres do Grupo pretendem fazer ações que conscientizem as pessoas, sobre a importância em se doar a medula.
Ainda que não possam ajudar a integrante que precisa, outras pessoas com certeza poderão ser salvas se ajudadas, disse Mariana Monary, Vice-presidente e Executiva da equipe.

Giovana Miccelann teve diagnóstico de leucemia em março, ela se afastou de seu trabalho em abril, mas continuou escrevendo para o site.
A empresária, proprietária do grupo Miccelann Corporation, com empresas no Brasil e no exterior, está alternando seus dias entre internações no hospital e sua casa.
Para que possa ter chances maiores de cura, necessita de um transplante de medula.
Pelo estágio avançado da doença, não pode usar transplante de célula tronco, então a doação tem que ser do modo convencional.
Giovana não teve compatibilidade entre pessoas da família e não possue irmã de sangue, apenas uma adotiva, também não compatível.
Então, a busca por um doador continua. A jovem de 27 anos de idade, já enfrentou um câncer em 2013, no útero.
Venceu a doença depois da retirada do órgão e de sessões de radioterapia. No caso da leucemia, apesar da radioterapia, não é suficiente para barrar a doença, explicou
a médica Sílvia Tozzi, responsável por seu tratamento médico.

Quem quiser fazer testes de compatibilidade basta ir a um hemocentro e dizer que quer se cadastrar no Cadastro Nacional de Doadores de Medula.
Caso o doador seja compatível com Giovana, assim que seu dado chegar ao Cadastro Nacional, o hospital será avisado e a equipe médica vai entrar em contato com o doador.
A doação de medula não coloca em risco a vida do doador, não é dolorosa e nem um procedimento cirúrgico arriscado.
O processo é simples e seguro e na maior parte das vezes o doador é internado na manhã e deixa a unidade hospitalar no fim do dia, após a coleta da medula.
A medula pode se regenerar, então ao doa-la, o doador não vai ficar sem, nem corre risco de ter qualquer doença.
Contudo, não são todas as pessoas que podem se tornar doadores.
Pacientes oncológicos, diabéticos, com doenças sexualmente transmissíveis, anemias, transplantados ou cardíacos, não podem fazer a doação.
A doação de medula é permitida a partir de 1 ano de idade, desde que haja compatibilidade com o paciente.
Todo este processo de compatibilidade, é feito por um sistema que cruza dados nacionais, entre todos os pacientes cadastrados.