Programadora desaparece por quatro dias e volta após ameaças Hackers

Programadora desaparece por quatro dias e volta após ameaças Hackers
Grupo internacional ameaçou revelar dados de seita se integrante não fosse encontrada com vida
Eduarda Sampaio
Reportagem Especial
Por Kester 10 G
31/07/2017


A programadora de computadores Ana Claudia Santos, que está grávida de 6 meses, reapareceu neste domingo, 30, depois de ter ficado sumida por pelo menos quatro dias.
Ela saiu de casa na quarta-feira, 26, para ir ao supermercado, e desapareceu.
A polícia começou a investigar o caso na sexta, 28, com a suspeita de que uma seita religiosa pudesse ser a responsável pelo desaparecimento.

Identificada como uma Hacker, a programadora de computadores teria tido acesso a documentos, que revelariam dados sigilosos e que mostravam atividades ilícitas cometidas por diretores da seita, nos últimos anos.
Para a polícia, não restavam dúvidas de que o desaparecimento poderia ser um meio de silenciar a jovem.
O grupo de Hackers Protectors, que atua de maneira internacional em seis diferentes países, incluindo o Brasil, do qual Ana Claudia faz parte, teve acesso a informação.
No sábado, 29, começou a agir para obrigar a seita revelar o que havia ocorrido de fato com a integrante da equipe.

O Protectors revelou por mensagem a diretores da seita, que se a Hacker não aparecesse até as 18h deste domingo, 30, eles liberariam os documentos aos quais ela teve acesso.
Também, sequestrou R$ 150 Mi de uma conta da seita religiosa, e mais R$ 25,5 Mi na manhã de domingo, que estavam nas contas de um dos diretores da igreja.

A promessa, é que esse dinheiro seria devolvido na segunda-feira, se a Hacker aparecesse dentro do prazo estabelecido.
A seita religiosa sempre disse as autoridades, que não tinha nada a ver com o desaparecimento da moça, e que ela entrou em contato para tentar extorqui-los.
Uma das integrantes, teria ido a casa de Ana Claudia, para negociar os pagamentos de documentos, que eles chamaram de importantes porque continham informações da administração e dados bancários.
Para a seita, não haviam irregularidades na documentação sequestrada pela Hacker, mas se fossem revelados esses dados poderiam permitir com que qualquer pessoa
tivesse acesso as contas da igreja, o que poderia ser perigoso e colocar em risco as atividades da mesma.

Por outro lado, na tarde de domingo, Ana Claudia apareceu.
Ela deu entrada em um hospital de São Paulo, alegando ter sido sequestrada e com diversos hematomas pelo corpo.
A polícia, a Hacker disse que foi levada por quatro homens, quando foi ao mercado na quarta-feira.
Em cativeiro, ela passou apenas ingerindo água, mesmo estando grávida de 6 meses.
Ela também foi agredida fisicamente, porque eles queriam saber onde estavam os documentos que ela sequestrou da igreja.
Queriam também, entrar no apartamento da jovem para terem acesso a seus equipamentos de informática, mas Ana Claudia não os deu acesso ao prédio.
Sem ela autorizar, eles não poderiam entrar no condomínio, ainda mais depois que seu desaparecimento passou a ser divulgado com exclusividade nas páginas do Portal Kester 10 G.

Ana Claudia disse ainda, que acessou os dados na tentativa de mostrar a seita religiosa, que eles não poderiam perseguir as pessoas.
Nas palavras dela, a religião perseguia ex-membros e jornalistas, que tentavam noticiar qualquer dado referente as atividades ilícitas praticadas pelos diretores.
Não são todos que tem má índole, revelou ela a delegada, mas em suas palavras, boa parte de seus membros do alto escalão, estão envolvidos com atividades irregulares.
Ana Claudia disse ainda, que depois de sequestrar os documentos, encaminhou cada um deles ao Protectors, porque passou a ser ameaçada.
Ela foi procurada e eles ofereceram dinheiro, e depois falaram a moça que algo de ruim poderia acontecer com ela se mantivesse isso em casa e o revelasse.
Ela foi identificada pela seita, por causa dos trabalhos como Hacker.
Em abril deste ano, ela e o ex-namorado executaram um ataque a mando da seita, contra o Grupo Kester.

O objetivo do ataque, era prejudicar o Presidente do Grupo, Jornalista Guilherme Kalel, que coordena uma série de reportagens que revelam os atos irregulares praticados dentro da igreja.
Ana Claudia se arrependeu, ao conhecer de perto a historia do Jornalista, depois de executar os ataques.
Ao ser presa, fez delação premiada e passou a trabalhar para ajudar o Grupo Kester a reverter seus prejuízos com o ataque.

Na tarde deste domingo, a polícia prendeu dois membros da seita religiosa, por envolvimento no sequestro da programadora.
Há ainda, um terceiro envolvido que é procurado, além dos homens que foram contratados para executarem o ataque.
A polícia identificou, que foram gastos aproximadamente R$ 250,00 Mil no sequestro de Ana Claudia, o que sugere que essas pessoas são criminosos profissionais.

No hospital, a Hacker fez exames e passa bem, apesar de estar ferida. A criança que ela espera, um menino, está também fora de qualquer perigo e não sofreu traumas físicos por conta dos ferimentos da mãe.