Hacker que atacou Grupo Kester desaparece e polícia trata caso como queima de arquivo
Amiga relata correspondências ameaçadoras mas polícia não encontra nada
Eduarda Sampaio e Larissa Mariana
Reportagem Especial
Por Kester 10 G
29/07/2017
Nesta sexta-feira, 28, a Polícia Civil começou a investigar o desaparecimento da programadora Ana Claudia Santos, 25, que está grávida de 6 meses.
Ana foi uma das Hackers que atacou o Grupo Kester em abril, numa ação coordenada por membros de uma seita religiosa contra publicações da equipe que falavam a respeito da doutrina.
Ela foi contratada pelos ataques ma se arrependeu, fez delação premiada e contou o que sabia a Justiça. Foi condenada em um processo criminal mas cumpria medidas restritivas no lugar da prisão.
De acordo com informações, saiu de casa em São Paulo na quarta-feira, 26, perto de 10h da manhã e não foi mais vista.
Nesta sexta-feira, 28, a delegada que começou a apurar o caso disse que não descarta nem uma hipótese para o desaparecimento.
Inclusive a queima de arquivo por parte dos mandantes do ataque.
Para a policial, neste momento todos são suspeitos e é preciso com cautela e sem apontar um dedo, investigar.
A programadora de computadores havia conseguido um emprego na Corsi Tecnologia, empresa que será dirigida pelo Jornalista e Presidente Kester, Guilherme Kalel.
E auxiliou Kalel no desenvolvimento dos primeiros aplicativos lançados pela companhia na segunda-feira, 31.
Desde a semana passada, a empresa não consegue falar com Ana o que levantou as suspeitas do desaparecimento.
A Reportagem Kester 10 G, conseguiu falar com uma amiga de Ana Claudia.
Que contou com exclusividade, como a jovem estava nos últimos dias.
Segundo o relato desta amiga, que pede para não ser identificada, Ana estava aparentando preocupação e disse que recebeu algumas correspondências estranhas.
A polícia esteve no apartamento dela mas não encontrou as cartas citadas pela amiga. O notebook usado por Ana para trabalho, foi apreendido e está sob perícia para tentar se descobrir qualquer coisa.
Como tinha medidas restritivas, ela não poderia usar celular, só telefone fixo.
A delegada já pediu a quebra do sigilo telefônico, para escutar os telefonemas da programadora.
Durante reunião nesta sexta, 28, o Presidente Kester Guilherme Kalel, pediu que a equipe desse atenção especial ao caso.
Kalel relembrou que contra a seita pesam graves acusações e que seus mandantes dos ataques já provaram ser perigosos.
Então, o que se tem que fazer agora, nas palavras do Presidente, é investigar cada fato, e denunciar o que realmente aconteceu.
Ana Claudia é natural de Araraquara em SP, e nesta sexta a polícia local esteve na casa de sua família a pedido da delegada paulista.
Mas os familiares alegam que não tem noticias da moça desde que os ataques foram descobertos em abril e que não mantém contato com ela.