Um ano depois, família de menina estuprada por pastor de seita que persegue Portal Kester muda de cidade por ameaças

Um ano depois, família de menina estuprada por pastor de seita que persegue Portal Kester muda de cidade por ameaças
Mariana Monary
Reportagem Especial
04/04/2017


Um ano depois de ter denunciado com exclusividade a historia de uma menina de 15 anos de idade, estuprada e engravidada por um pastor de uma seita religiosa, o Portal Kester volta ao local onde os fatos aconteceram para saber como a família está.
Para a surpresa, a menina não reside mais no mesmo endereço e segundo apurou a Reportagem, se mudou de cidade em outubro do ano passado.

Ela e a mãe decidiram se mudar, depois que integrantes da seita passaram a fazer ameaças de morte a elas, pelas denuncias que fizeram contra o pastor que a estuprou.
O homem estava preso, mas conseguiu direito em responder o processo em liberdade e está nas ruas desde setembro, antes das ameaças ficarem mais intensas.
"Depois que ele saiu da cadeia, as ameaças ficaram mais fortes, com até cartas e ligações", contou a mãe da garota a Reportagem Kester.
Para proteger a filha e o bebê, ela decidiu além de se afastar da seita, mudar de cidade.
A vida teve de recomeçar em um outro lugar, que não será divulgado para preservar a família.
Mas o processo que apura o abuso sexual da menina e de outras quatro mulheres que denunciaram o mesmo pastor pela prática, segue em segredo de Justiça.
Segundo consultou o Portal, em maio haverá uma audiência para iniciar o processo de julgamento do caso.

Esta seita religiosa é a mesma que persegue o Grupo Kester, e que atacou o site e seu presidente Guilherme Kalel no fim de semana.
Os ataques foram uma vingança pessoal, contra as reportagens veiculadas nas páginas do Grupo, referente a diversas denuncias contra a doutrina.