Uma semana depois, mandantes de ataques a Grupo Kester deixam a cadeia
Autores de ataques ganharam direito em responder processo em prisão domiciliar e liberdade mediante pagamento de fiança
Laura Elisa
17/04/2017
Nesta segunda-feira, 17, a Justiça concedeu benefícios que tiraram da cadeia os envolvidos a ataques no Grupo Kester e contra seu presidente, Jornalista Guilherme Kalel.
Um dos mandantes dos ataques deixou a cadeia mediante a pagamento de fiança, no valor de R$ 100 Mil, nesta segunda-feira, 17.
No entanto, ele não pode sair de São Paulo e deve comparecer ao forum a cada 15 dias para assinar a lista de presença, até que seja julgado.
Caso ele fuja, perde o benefício e voltaria a ser preso.
O outro mandante e o outro Hacker que estavam presos, ganharam o direito de terem prisão domiciliar.
Mas a defesa do mandante sustenta que vai recorrer, para que ele também pague fiança e responda em liberdade.
A defesa dos mandantes nega que eles sejam os autores ou mandatários dos ataques ao Grupo Kester e seu presidente.
Já os dois Hackers presos, e que agora estão em prisão domiciliar, sustentam que foram contratados por esses mandantes para executarem os ataques cibernéticos,
pela quantia de R$ 80 Mil.
Eles teriam recebido a metade do valor em 25 de fevereiro, e a outra metade seria paga em 11 de abril.
A policia apreendeu parte do dinheiro na casa de um dos Hackers, no dia em que ele foi preso.
A prisão dos autores do ataque começaram a ser relaxadas na semana passada.
No dia 13, a Justiça concedeu a uma das Hackers o direito em responder presa domiciliarmente, porque ela está grávida.
O segundo Hacker teve o mesmo benefício, porque a defesa alegou que ele possue residência fixa, não oferece risco ao processo e é réu primário.
Já um dos mandantes, conseguiu o benefício de prisão domiciliar pelos mesmos motivos.
Um segundo mandante que estava foragido e que foi encontrado dias depois da prisão ser decretada, conseguiu a liberdade condicionada ao pagamento da fiança.
O fato de saírem da cadeia não significa que o processo acabou, nem que foram absolvidos, disse a promotora que cuida do caso.
Ela explicou que eles respondem criminalmente e que podem sim serem condenados.
Ainda é explicado pela promotoria, que esses autores do ataque ainda respondem a um processo na vara Cível, movido por Kalel e pelo Grupo Kester, em que uma indenização foi pedida contra os autores do ataque e os Hackers.