Manifestação em SP termina em confronto em frente a casa de Temer
Presidente da república estava em Brasília e residência foi isolada com grades pela PM
Eduarda Sampaio
29/04/2017
As manifestações contra as reformas propostas pelo governo do Presidente Michel Temer, terminaram pouco depois das 20h em São Paulo.
Depois de um dia intenso de protestos em que a maior cidade do país enfrentou transtornos e paralisações, parte dos manifestantes seguiram do Largo da Batata, para a casa do Presidente Temer, que fica no Alto de Pinheiros.
No local, policiais cercaram a residências com grades para evitar danos ao patrimônio.
No caminho até a casa do Presidente, manifestantes depredaram agencias bancárias, supermercados e lojas.
Ao chegarem na porta da casa de Temer, tentaram avançar sob as grades em direção a residência.
Mas o Presidente não estava em São Paulo nesta sexta, e sim em Brasília.
Houve confronto entre os policiais e manifestantes, com os agentes usando bombas de efeito moral para dispersar os vandalistas.
Ninguém foi preso pela ação, que terminou pouco depois das 20h30.
Mais cedo, o prefeito de SP João Doria, falou a respeito das manifestações na capital paulista.
Ele chamou de vagabundos e preguiçosos, as pessoas que saíram as ruas para protestar.
Doria reiterou, que eles paralisaram a cidade, influenciaram a vida dos paulistanos e prejudicaram aqueles que queriam trabalhar.
A cidade amanheceu sem transporte coletivo e só depois das 8h da manhã, trens e metrô passaram a circular parcialmente.
Os ônibus não rodaram, e o prefeito prometeu ir a Justiça contra os sindicatos que promoveram a greve e impediram a circulação dos transportes.
Uma liminar concedida na quarta-feira, 26, garantia que o transporte deveria operar normalmente em SP.
A multa para quem desrespeitasse a ordem, seria de R$ 970 Mil por sindicato participante do processo de paralisação caso os transportes não circulassem.