Preso segundo responsável por ataques ao Grupo Kester
Laura Elisa
10/04/2017
A policia prendeu na tarde desta segunda-feira, 10 de abril, o segundo homem suspeito de ordenar ataques ao Grupo Kester e seu presidente, Jornalista Guilherme Kalel.
O homem foi localizado na casa de um membro da igreja evangélica, acusada de estar por trás dos ataques no interior de São Paulo.
Ele foi detido e levado a capital paulista, onde deve prestar depoimento a respeito do que aconteceu.
Ao lado de um outro mandante e dos dois Hackers que atacaram o site, formam a quadrilha responsável pelas invasões de 1º de abril.
Na ocasião, o site foi tirado do ar por quase 6h por um ataque Hacker e o computador, o celular, o e-mail e Facebook de Guilherme Kalel, foram invadidos.
Os Hackers postaram mensagens como se fossem Kalel as escrevendo, e tentaram prejudicar sua imagem e a de seu Portal.
O objetivo, uma vingança pessoal dos mandantes, por reportagens veiculadas nas páginas Kester, que denunciavam esquemas de abuso sexual, assassinatos e corrupção dentro da igreja, apontada como uma seita religiosa.
O primeiro preso como mandante dos ataques em 4 de abril, três dias depois dos ataques ocorrerem, se reservou ao direito de ficar calado.
A expectativa é que o segundo preso nesta segunda-feira, possa prestar depoimento e falar algo.
A policia concluiu através de suas investigações, que os dois mandantes pagariam cerca de R$ 80 Mil para que Hackers invadissem os sistemas Kester e a vida pessoal de Kalel, com o objetivo de prejudicar ambos.
Esses Hackers alegaram ter recebido R$ 40 Mil do dinheiro prometido em 25 de fevereiro, e receberiam o restante no próximo 11 de abril, quando os ataques seriam encerrados.
Por causa dos primeiros ataques no dia 1º, a policia foi acionada e conseguiu localizar os Hackers na segunda, 3, impedindo novas invasões.
No Facebook, o perfil de Guilherme Kalel foi excluído por ordem judicial.
Todos os envolvidos no ataque agora estão presos, e tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça.
Na semana passada, um Habeas Corpus foi negado para eles.
O processo corre em segredo de Justiça, a pedido da Executiva do Grupo Kester Mariana Monary, para preservar os integrantes do Grupo bem como seu presidente.