Policia procura por mandantes de ataques ao Grupo Kester
Membros de seita religiosa se uniram para tentar impedir publicações de Portal de noticias
Desde 2011, Guilherme Kalel se transformou em defensor da verdade para desmascarar unidades espalhadas pelo Brasil
Laura Elisa e Larissa Mariana
Reportagem Especial
03/04/2017
A policia está a procura de duas pessoas apontadas como mandantes dos ataques sofridos pelo Grupo Kester de comunicação no último 1º de abril.
Os ataques não atingiram apenas aos servidores do Grupo, deixando seus sites fora do ar, mas também invadiram a vida e a privacidade do presidente da equipe, Jornalista Guilherme Kalel.
De acordo com as informações fornecidas até o momento, os mandantes teriam contratado pelo valor de R$ 80 Mil, um casal Hacker que mora na zona norte de São Paulo, para executarem o serviço.
R$ 40 Mil foram pagos para que a primeira parte fosse feita, e o restante seria pago quando os serviços fossem conclusos, informaram os próprios Hackers a policia em depoimento na tarde desta segunda-feira, 3.
Os mandantes são integrantes de uma seita religiosa, que não queriam ver divulgadas informações referentes a mesma nas páginas do Portal Kester de noticia ou de qualquer veículo de comunicação.
Em 2011, Guilherme Kalel colocou em seu grupo a época, as primeiras noticias que datavam de acontecimentos envolvendo a doutrina.
Na oportunidade, parte dessas reportagens se tornaram nacionalmente conhecidas, depois de escândalos vazarem por grandes canais de TV.
Guilherme e sua equipe a época, continuaram dando ampla cobertura ao caso, trazendo denuncias exclusivas contra os dirigentes da seita.
Posteriormente, anos mais tarde, foi descoberto que uma carta foi escrita para que pudesse denegrir a imagem de Guilherme Kalel.
A informação foi divulgada em 2015, com o documento que foi preservado e entregue as autoridades.
Já em 2016, a seita voltou a ser tema de reportagens do Grupo Kester em março, depois que um pastor abusou e engravidou uma de suas seguidoras.
Um ano depois, integrantes da doutrina decidiram se unir para tentarem acabar com a imagem do jornalista responsável por controlar e publicar, toda a equipe e as informações referentes ao caso.
Por precaução, os nomes dos envolvidos serão mantidos sob sigilo, já que as investigações seguem em andamento.
O caso segue em segredo de Justiça, mas os mandantes já tiveram a prisão decretada na tarde desta segunda-feira.
Só não foram detidos, porque não foram localizados nos endereços conhecidos.
Também na tarde desta segunda-feira, um escritório usado para armazenar documentos e informações da seita foi localizado pela Policia.
No local, os policiais apreenderam computadores e documentos que serão periciados, afim de saber se algum deles poderia ligar os atos de mais pessoas da seita, aos mandantes do crime do fim de semana.
Segundo as informações da policia, parte desses recursos pago a Hackers, partiram de dentro do Tesouro da seita, e veio de doações recebidas de fiéis, especialmente do interior do Brasil, sem que soubessem o fim que estaria sendo dado a seu dinheiro.
O presidente do Grupo Kester, Guilherme Kalel Rodrigues, disse que a equipe vai continuar trabalhando para esclarecer a verdade, e denunciando os fatos que merecerem publicando a veracidade de cada um deles.
O Jornalista ainda destacou, que um vasto material a respeito de informações referentes a este ataque e a outras denuncias contra a seita, devem ser divulgados nos próximos dias.
A doutrina já foi responsável por desviar Milhões, e recentemente está na mira da Receita por sonegação fiscal, disse uma das repórteres do Grupo Kester,
Eduarda Sampaio, que segue a linha de investigações desde que o caso começou a ser conhecido em 2011.