Maia critica aumento da meta fiscal pelo governo e anúncio é adiado mais uma vez

Maia critica aumento da meta fiscal pelo governo e anúncio é adiado mais uma vez
Ester Marini
De Brasília
Por Kester 10 G
14/08/2017


Sem se entender qual a estratégia lançada pelo governo federal, a equipe econômica do Presidente Michel Temer adiou nesta segunda-feira, 14, e de novo, o anúncio do aumento do rombo fiscal nas contas deste ano e do ano que vem.
Esta já é a quarta vez que o anúncio deveria ser feito mas é adiado pela equipe de Temer. A expectativa de agora, é que seja divulgado o número final nesta terça-feira, 15.
As metas de 2017 e 2018, devem ser alteradas para as quantias de R$ 159 Bi, de déficit no final de cada um dos 2 anos.
Na previsão do governo, 2017 deveria encerrar com um déficit de R$ 139 Bi e 2018 com R$ 133 Bi.
A mudança ocorre, em um momento em que o governo experimenta uma frustração de Receitas, não consegue arrecadar e teve frustradas propostas de aumentar impostos.

Nesta segunda-feira, o Presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, fez críticas ao governo.
Para ele, este reajuste de metas está se tornando uma regra e não exceção como deveria ser.
Foi um jeitinho encontrado pelo governo nos últimos anos, para tentar transpassar a imagem de que as coisas estão bem, quando a situação é caótica.
Maia convocou a equipe econômica de Temer, para que na manhã desta terça-feira vá a Residência Oficial da Câmara, prestar esclarecimentos durante um café da manhã especial.
Devem participar do encontro, líderes partidários que necessitam conhecer um pouco mais sobre esses números que culminam com o reajuste da meta.
Para que a nova meta se torne uma realidade, ela precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.
E o governo conta com este apoio, que não parece nesse momento ser tão fervoroso por parte de Maia.

O Presidente da casa de leis, defendeu medidas mais severas por parte do governo e novos reajustes, para finalmente por o Brasil com a economia dentro dos trilhos.
Mas Maia disse, que isso tem de ser feito sem mexer no bolso do trabalhador. O Congresso não vai aprovar nem votar, nem uma matéria que signifique aumento de impostos, disse.