Governo mira reformas após Temer se salvar de denúncia
Ester Marini
De Brasília
Por Kester 10 G
04/08/2017
Depois de salvar o Presidente da abertura de processo judicial com o arquivamento da denúncia de corrupção feita pela Procuradoria Geral da República na quarta-feira, 2, aliados comemoraram nesta quinta-feira, 3 em Brasília.
Mas a paz deve durar pouco tempo e o governo já quer foco no futuro, e rapidez em votações essenciais para o equilíbrio das contas no país.
Ontem, quinta-feira, o Ministro da Fazenda Henrique Meireles, cobrou a votação da reforma da Previdência, um tema que será polêmico e que precisa ser discutido agora mais do que nunca.
O Ministro disse que espera que a matéria seja discutida e votada até outubro deste ano, para que o governo coloque isso em prática o mais rápido possível.
Assim, mais receita deve entrar no caixa da União, ajudando no rombo de orçamentos que o governo atravessa.
Os deputados porém, tem uma agenda um pouco diferente da do Presidente e sua equipe econômica.
E pretendem votar antes da Previdência a reforma politica.
Isto porque, para valer a partir de 2018, ela precisa ser colocada em prática 1 ano antes das eleições.
Assim sendo os politicos tem menos de 60 dias para fazerem todos os trâmites necessários até chegar na sanção presidencial.
O que mais interessa os parlamentares neste momento, é discutir o financiamento público para as campanhas já que a legislação agora, impede a doação de empresas.
Sem as doações dos grandes empresários na forma de suas empresas, a doação por pessoa física fica num patamar limitado e fica difícil dos politicos, principalmente os grandes, manterem suas estruturas que os garantem no poder.
O voto distrital para deputado, também é assunto que vem sendo discutido na pauta e que deve por fogo na reforma politica.
O tempo de eleições de 4 para 5 anos, com ou sem reeleição, é outra coisa que deve mexer com os nervos dos politicos.