Centrais Sindicais querem aumento na cobrança após fim de imposto obrigatório
Por Kester 10 G
08/08/2017
Com a reforma trabalhista entrando em vigor a partir de novembro de 2017, os trabalhadores não serão mais obrigados a pagarem o Imposto Sindical, que todos os anos
desconta 4,5%, o equivalente a um dia de trabalho, de cada trabalhador para manter as Centrais Sindicais.
Agora, estas querem um aumento maior na alíquota arrecadada, vez que o Presidente Michel Temer deve editar uma Medida Provisória, que vai regulamentar uma cobrança negociada entre as Centrais e os trabalhadores, sem um teto estabelecido.
A proposta das Centrais, é que este aumento fique fixado a ser decidido, sempre que houver convenções coletivas entre os trabalhadores e patrões. E que a alíquota arrecadada seja de 6 a 13%, o que seria suficiente para manter as Centrais ativas.
As maiores Centrais do país, aprovam a medida do Presidente e querem que seja aprovada.
Isto porque, se isso acontecer, apesar de na teoria não ser mais obrigado a pagar contribuição sindical, os trabalhadores estariam sujeitos a colaborarem com os sindicatos com a medida que estes decidirem.
Pela nova lei, os trabalhadores seriam obrigados a pagarem este recurso anual, que poderia ser dividido em contribuição mensal do salário, mesmo os que não filiados a nem um sindicato.
A proposta deve ser um substitutivo ao imposto anteriormente cobrado, o que fez as Centrais Sindicais acalmarem seu ânimo diante a reforma trabalhista aprovada no Congresso no mês passado.