Governo estuda diminuir total de saques em dinheiro vivo para evitar fraudes
Gabrielle Rial
09/05/2017
O governo brasileiro faz um estudo para diminuir os valores em dinheiro vivo que podem ser sacados de bancos no Brasil.
De 2009 para 2016, o total de pessoas que sacaram acima do limite, hoje fixado em R$ 100 Mil, mais que se multiplicou por 9.
São pessoas que fazem operações mensais, as vezes semanais, que chamam a atenção das autoridades.
Por lei, qualquer valor acima de R$ 100 Mil sacados em um banco, deve ser comunicado pela instituição financeira ao Coaf, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda.
O Coaf por sua vez faz um rastreio desse dinheiro para provar a autenticidade do mesmo, ou seja, saber se não é ilícito.
O problema é que com cada vez mais saques, fica difícil fazer o rastreio porque quando saí do banco o valor não se sabe para onde vai.
Torna-se impossível rastrear o dinheiro ou quem o gasta, declara um Procurador da República.
O governo estuda diminuir essas operações e fixar em R$ 50 Mil, o valor para a comunicação ao Coaf.
Assim, mais pessoas cairiam na fiscalização do Ministério e diminuiria-se consideravelmente o crime de fraude ou de lavagem de dinheiro, destaca o Procurador.