Fitoterapia é mais importante aliada no combate a canceres, confirmam especialistas
Medicamentos e tratamentos inovadores sem efeitos colaterais ganham espaço cada dia mais dentro de consultórios médicos
Leticia Corsi
Reportagem Especial
04/05/2017
Cada vez mais no mundo o câncer surge como uma doença avassaladora, sem distinguir a quem ataca.
São crianças, jovens, adultos e idosos, que tem na vida a missão de enfrentar a difícil batalha contra a doença, e que nem sempre possuem as chances adequadas de vencê-la.
No Brasil, o Sistema Público de Saúde avançou, mas ainda peca muito nos tratamentos disponíveis desta doença.
Já na rede particular, as novas tecnologias e tratamentos alternativos, vão ganhando espaço e salvando cada dia mais vidas.
Uma das técnicas que vem sendo bastante usada e difundida dentro e fora do Brasil, por especialistas da rede particular de saúde, se refere a imunoterapia.
São medicamentos que ativam o sistema imunológico do paciente, e que faz com que este destrua as células cancerígenas.
Pode ser usada em diversos tipos de canceres, dependendo de seu estágio de evolução.
Ela não possue efeitos colaterais, e substitue as convencionais quimioterapia ou radioterapia, embora em alguns casos, a radioterapia localizada seja usada como auxiliar ao tratamento.
Dentro das medicações usadas nesta imunoterapia, uma das que mais ganha espaço é a fitoterapia.
São medicamentos que são criados a partir de ervas e plantas medicinais.
Antigamente não se existiam medicamentos e os antigos usavam este tipo de planta para a cura de diversas doenças, depois isso foi mudando com o advento dos químicos.
Hoje estes dois tratamentos aliados se transformam em mais do que eficazes, explica a médica Mariana Hassan, que é Oncologista e Fitoterapeuta na rede Santa Clara Saúde.
Entre as medicações fitoterápicas, as que mais se destacam é a Graviola e o Agaricus Blazei.
As duas medicações são responsáveis por oferecer, 95% de chances de cura para pacientes oncológicos ue as usem, com ou sem radioterapia localizada, dependendo do tratamento empregado pelo médico.
O Omega 3 por exemplo, tem sido importante aliado das medicações, no que se refere a tumores cerebrais.
Dra. Mariana explica, que enquanto a Graviola por exemplo ataca o câncer, o Omega por sua vez fortalece o cérebro e não deixa novas células nascerem.
No Brasil, mais de 5 mil pessoas usam este tipo de tratamento, só dentro da rede Santa Clara.
Em todo o mundo, já são milhares de pessoas que se beneficiaram das práticas da imunoterapia com essas medicações, especialmente depois que foram aprovadas pelo Congresso Internacional de Combate a Tumores Cerebrais nos Estados Unidos.
Desde 2011 essas medicações começaram a serem estudadas e desde 2014, foram aprovadas pelo Congresso.
De lá para cá, centenas de pessoas já se curaram total ou parcialmente da doença.
"Um câncer maligno não pode ser curado, mas pode ser contido e tratado para que não prejudique o corpo do paciente", explicou Dra. Hassan.
Ela disse que essas medicações, oferecem diversas formas de benefício e que ao serem destruídas as células cancerígenas, a continuidade do tratamento impede que novos tumores surjam.
Assim, mesmo que o paciente tenha células malignas no corpo, elas levariam ao menos 10 ou 15 anos para voltarem a serem reativadas.