Garotinho ganha direito em ir para hospital particular

Garotinho ganha direito em ir para hospital particular
Gabriel Oliveira
19/11/2016


Na madrugada deste sábado, 19, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, foi transferido do presídio de Bangu onde estava preso desde a noite de quinta-feira, 17, para um hospital particular da cidade.
A decisão foi tomada por uma ministra do TSE, acatando pedido de transferência feito pela defesa do politico.
A Ministra Lúcia Lóssio, entendeu que havia necessidade da transferência do preso para ser assistido em unidade particular de saúde, e mais, concedeu a ele o benefício da prisão domiciliar.
Isto quer dizer, que mesmo depois de receber alta médica, Garotinho vai ficar detido em sua casa até que o plenário do TSE possa julgar um recurso de liberdade provisória impetrado por sua defesa.

O ex-governador do Rio de Janeiro foi preso na quarta-feira, 16, acusado de compra de votos com programas sociais em Campos dos Goitacases, na região norte da
baixada fluminense, cidade onde sua esposa Rosinha Garotinho é a atual prefeita e ele é Secretário de Governo.
A Justiça Eleitoral, determinou a prisão do ex-governador, que aconteceu pela Polícia Federal na manhã de quarta-feira.
Pela tarde do mesmo dia, Garotinho se queixou de dores no peito e foi socorrido para o hospital público Souza Aguiar, no centro do Rio, próximo a unidade da PF.
Na unidade de saúde, houve denuncia de regalias ofertadas a Garotinho e a sua família. De qualquer forma, o ex-governador não quis ficar no hospital público.
Sua defesa pediu que ele fosse transferido a uma unidade particular de saúde, onde Garotinho mantém convênio médico. Mas a Justiça Eleitoral negou o pedido.
Garotinho foi então transferido para a unidade médica em Bangu, em uma das cadeias do complexo penitenciário na quinta-feira, 17, numa grande confusão.
Sua família e o próprio ex-governador, não queriam a transferência do Souza Aguiar para Bangu, mas ele foi levado mesmo assim.
Já na sexta-feira, 18, a defesa trabalhou no TSE para derrubar a decisão de primeira instância que o impedia em ser atendido na rede particular de saúde.