Médicos de Guilherme Kalel falam em intervenção para reduzir pressão intracraniana

Médicos de Guilherme Kalel falam em intervenção para reduzir pressão intracraniana
Melissa Monary
23/11/2016


Na tarde desta terça-feira, 22, os médicos do presidente do GARC Guilherme Kalel, divulgaram os resultados de exames de imagem de seu cérebro, feitos na segunda-feira, 21, durante consulta médica.
Para a médica Mariana Hassan, chefe da equipe que cuida de Kalel, a preocupação vigente é o aumento da pressão intracraniana do presidente do GARC, provocado por um tumor localizado no cerebelo.
Este aumento de pressão, tem provocado pequenos rompimentos de vasos sanguíneos, também chamadas hemorragias.
Na semana passada, uma dessas hemorragias provocou o entupimento de um desses vasos, provocando uma isquemia, mas que foi leve e não teve danos ao cérebro do paciente.
O resultado da tomografia e do Pet Scan, realizados na segunda-feira em Guilherme Kalel, é claro em afirmar a influência do cancro sobre o cérebro e o sistema nervoso do paciente.
A um curto espaço de tempo, esses problemas podem se transformar em dificuldades de locomoção para Guilherme Kalel.
Para Mariana, a melhor forma de resolver esta questão além do uso de medicações, é uma intervenção médica no local do inchaço.
Seria realizada uma intervenção com método lêiser, para a diminuição da pressão intracraniana com drenagem explicou a médica.
O que resta saber agora, é a análise que isto teria de impacto ao presidente do GARC.
Para que ele possa fazer este tipo de procedimento, uma série de outros exames devem ser realizados para verificar o restante de seu quadro de saúde.

Além de um tumor cerebral, Guilherme Kalel é diabético e cardiopata, ou seja, possue Diabetes e problemas no coração.
Na semana passada também, uma obstrução cardíaca provocou uma isquemia no coração de Guilherme, o que os médicos chamaram de isquemia dupla pois atingiu o cérebro e o coração ao mesmo tempo.
Felizmente não houveram sequelas porque a isquemia foi transitória, ou seja de momento, mas o quadro cardíaco do paciente deve ser levado em conta na hora de se decidir ou não por essa intervenção, disse Mariana.

O presidente do GARC não se pronunciou até a publicação desta reportagem, para falar sobre o resultado de seus exames.
Ele está afastado das funções administrativas do Grupo até 28 de novembro, por determinação médica.