Opinião - Inspirados pelo Brasil, Estados Unidos elegem Trump presidente

Inspirados pelo Brasil, Estados Unidos elegem Trump presidente
09/11/2016


Na madrugada desta quarta-feira, 9, saiu o resultado final das eleições nos Estados Unidos.
Depois de uma campanha apertada e considerada a mais feia da historia, o país norte-americano já tem seu novo presidente eleito.
Trata-se do empresário bilionário Donald Trump, que superou todas as expectativas, driblou todos os obstáculos possíveis incluindo a sua própria arrogância, e acaba de se tornar um dos homens mais poderosos do mundo.

Pode se dizer, que parte da inspiração para elegê-lo parte do Brasil.
Aqui, os brasileiros viram recentemente com Dilma Rousseff, onde os grandes erros poderiam os levar.
Depois de elegerem e reelegerem Dilma, experimentaram um país mergulhado numa crise na economia e na politica sem precedentes, com um governo desenfreado e sem chances de sobreviver.
O sepultamento do governo aconteceu com a situação de Impeachment de Dilma, que a tirou do poder devolvendo o ar aos brasileiros para que pudessem respirar.

Se por aqui no Brasil, Dilma foi um mal sem precedentes a população brasileira, nos Estados Unidos o nome deste mal é Donald Trump.
O que dizer para um país que elege como seu líder, uma pessoa que é contra homossexuais, contra negros, contra estrangeiros, contra mulsumanos, contra deficientes.
Todas as minorias serão afetadas a partir de agora, de um jeito que a historia nunca ousou experimentar como seria.
Pode se até comparar, a situação vivenciada nos Estados Unidos nos próximos anos, como a ultraconservadora situação da Alemanha na década de 30, que levou a grande segunda guerra mundial com as atrocidades cometidas por Hitler.

Nos Estados Unidos, a desculpa de muitos entrevistados era de que elegendo Hillary Clinton, colocariam uma mulher fraca no poder, ala exemplo clássico de compararem ela a Dilma Rousseff.
Pobres viventes naquele país que hoje é uma das grandes potências do mundo, que não entenderam de nem um modo que Trump é Dilma disfarçado.
E que sua eleição não representa apenas a queda para as minorias como também um revés de tudo o que o país norte-americano já conquistou.
Só temos que lamentar a escolha e torcer muito para que ela não nos leve a caminhos intranscorríveis para trás, porque sombrios e tenebrosos com total certeza eles serão.
Guilherme Kalel
guilherme@a3.net.br