Com campanha mais feia da historia, Estados Unidos elegem novo presidente nesta terça
Giovana Miccelann
08/11/2016
Nesta terça-feira, 8, depois da campanha mais feia de sua historia, com candidatos que as pessoas lutam para decidir qual o menos pior, os Estados Unidos escolhem seu novo presidente.
De um lado o ultraconservadorismo de Donald Trump e de outro Hillary Clinton ex-primeira-dama do país.
As pesquisas finais da campanha, mostram Hillary com uma pequena vantagem sobre Trump, com 4 pontos percentuais afrente do magnata.
Entretanto as eleições estão muito acirradas e mudam de figura a todo tempo, sendo impossível definir o futuro do país até que as urnas se fechem diferente das eleições de 2012, quando Obama já dominava a disputa com maior facilidade.
Além da eleição presidencial, os norte-americanos e latinos que vivem no país, ainda devem votar referendos e a escolha de senadores e deputados.
Como funciona
Nos Estados Unidos o sistema de eleição é indireto, diferente do Brasil.
O candidato precisa vencer a eleição em cada um dos 50 estados da federação para poder ter os votos necessários para se tornar presidente.
Assim, nem sempre quem tem a maior porcentagem de votos significa ser eleito. Cada estado tem um chamado número de delegados, que votam no Congresso a escolha do novo nome a Casa Branca.
Ao todo, são 530 delegados divididos pelos 50 estados norte-americanos. Pelo menos 270 deles precisam estar ao lado de um candidato para que ele se torne presidente.
O que mais deixa o sistema confuso é a forma como esses delegados são conquistados.
Se o candidato vence a votação em um estado, ele leva os votos de todos os delegados daquele estado.
Neste sentido, cada votação é muito importante para ambos candidatos que dividiram o país de maneira drástica desde que o ano e a campanha começaram.