Campanha presidencial entra na reta final com últimos ataques nos EUA

Campanha presidencial entra na reta final com últimos ataques nos EUA
Giovana Miccelann
04/11/2016


A campanha presidencial mais estranha e suja dos Estados Unidos, entrou em sua reta final nesta sexta-feira, 4.
Na próxima terça-feira, 8, os norte-americanos e todos os cidadãos que tem direito a voto nos EUA, devem ir as urnas para que possam escolher o novo presidente do país.
Donald Trump e Hillary Clinton, na reta final da disputa, tentam buscar voto a voto dos indecisos a votarem na terça-feira.
Nem um dos dois tem aceitação maciça do público, o que tem dificultado bastante a campanha presidencial na sucessão de Barack Obama.
Outro problema são escândalos que envolvem os dois nomes a presidência e que pipocam no país.

Enquanto mulheres acusaram Trump de assédio sexual nos últimos dias, o FBI, polícia federal norte-americana, disse que iria reabrir uma investigação contra Hillary, na reta final da campanha.
A investigação contra a Democrata, já havia sido concluída mas novas provas fizeram a polícia reabrir o caso segundo o diretor do FBI.
A investigação aponta que Hillary teria usado contas pessoais de e-mail, para tratar de assuntos oficiais do governo enquanto ainda era Secretária de Estado de Obama.

Na reta final da campanha, sobram ataques em ambos os lados, nos estados por onde os candidatos passam.
Na tentativa de impedir que o Partido Republicano volte ao poder a qualquer preço, entendendo as complicações que significariam Trump presidente, até Barack
Obama passou a semana em campanha para a parceira de Partido Democrata Hillary Clinton.

Como funciona
Diferente do Brasil, as eleições nos Estados Unidos não são feitas diretamente pelo voto popular.
Os cidadãos com direito a voto, vão as urnas e escolhem seus candidatos, nos 50 estados da federação.
Depois, a apuração mostra qual candidato venceu a disputa em cada um dos estados do país, levando os chamados delegados do estado ao Congresso.
Ao todo, são 530 delegados divididos pelos estados da federação, alguns tem mais do que outros, o que faz a disputa ser bem acirrada e os estados menores terem grande poder de decisão.
Mesmo que um candidato tenha no final mais porcentagem de votos que o outro, não significa que ele será eleito.
Isto porque, como o candidato precisa vencer no estado para levar todos os seus delegados na votação, a disputa é bem apertada.
Para ser eleito de fato, o candidato precisa vencer no maior número possível de estados, e ter assim no mínimo 270 dos 530 delegados.

Perfis
Donald Trump é um milionário norte-americano, que faz campanha agressiva não apenas contra Hillary mas contra uma série de conquistas da América.
Promete se eleito, construir um muro entre os Estados Unidos e o México, para impedir que os mexicanos entrem no país para viver ou mesmo para traficarem drogas.
Promete expulsar os mulsumanos e é contra homossexuais e deficientes.
Já Hillary, apesar de fazer um estilo mais boa moça, não é considerada com pulso muito firme para presidir o país.
Vista como fraca por alguns de seus adversários, a candidata ainda tem por trás de si, o fantasma do marido que já presidiu o país em uma época cheia de conturbações.