Dilma se aposentou um dia depois do Impeachment, sem agendamento no INSS
Leandro Goldman
01/10/2016
Hoje para se aposentar ou requerer qualquer benefício junto ao INSS, um cidadão comum precisa ser paciente.
São aproximadamente 75 dias entre a data do pedido e o agendamento efetivamente feito para avaliação da concessão ou não do benefício.
Muitas vezes a Previdência Social, torna até morosa a condição de se aposentar e o cidadão precisa esperar anos e interpor ações e recursos junto a Justiça Federal.
No último dia 1º de setembro de 2016 por sua vez, uma cidadã brasileira não precisou de passar por todos esses trâmites legais.
Dilma Vana Rousseff, estava aposentada um dia depois de ter sofrido processo de Impeachment pelo Senado Federal.
A aposentadoria de Dilma foi relâmpago, e aconteceu as escuras.
Não existe um só dado no sistema do INSS, que mostre agendamento da presidente ou de alguém que a represente, para que pudesse requerer o benefício.
Mesmo assim, com 40 anos de contribuição ao INSS, Dilma estava aposentada ao furar a fila da Previdência.
Um privilégio de muito poucos cidadãos, se não de quase nem um deles, mas que Dilma conseguiu.
A aposentadoria da petista está em R$ 5980,00, teto máximo da previdência hoje.
Um salário menor do que os atuais R$ 30,9 Mil que ela recebia como presidente da república, entretanto um salário bem elevado para que a ex-presidente pudesse se manter depois do Impeachment, sem que houvesse necessidade de trabalhar.
Um dos argumentos usados no Senado para não cassar seus direitos politicos, eram que Dilma iria trabalhar se fosse convidada.
Um dia depois, o que se viu foi uma decisão completamente oposta e que jogou por terra o salvamento para com ela, feito pelo Senado e seus senadores.
A ex-presidente e sua assessoria, negam que tenha havido furo de fila.
Dilma disse que os papéis de sua aposentadoria já estavam sendo preparados há bastante tempo.
Ela só esqueceu de mencionar, em qual sistema isso aconteceu, já que no do INSS não foi.
Como conseguiu
Para se aposentar, Dilma contou com o apoio de seu ex-ministro da Previdência e funcionário de carreira do INSS.
Ele chegou a agencia do INSS em Brasília, no dia 1º de setembro, acompanhado de uma mulher com uma procuração para representar Dilma.
Se dirigiu até a sala do diretor da agencia, onde a aposentadoria foi toda lavrada, efetuada, e Dilma passou a só ter que aguardar receber a partir de outubro de 2016.
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