Mulher é mantida viva após morte cerebral para dar a luz no Paraná
Larissa Dias
25/02/2017
Uma historia de amor e superação.
Assim se define a vida de uma jovem de 21 anos de idade, morta há 123 dias mas que permaneceu ligada a aparelhos no estado do Paraná.
O caso chamou a atenção, causou comoção e fez a família ficar conhecida.
A mulher estava grávida de 2 meses quando tudo aconteceu.
Depois de uma hemorragia cerebral, teve morte encefálica constatada.
Mas os médicos e familiares decidiram manter ela ligada a aparelhos. Com o coração batendo e demais órgãos funcionando, a ideia era mantê-la entre aspas viva, para que pudesse dar a luz.
Os bebês eram gêmeos, os cuidados redobrados e a exigência de muito carinho e dedicação.
Foi uma gravidez monitorada 24 horas por dia, durante 5 meses sem parar.
No último dia 19 de fevereiro, a mulher deu a luz aos gêmeos com 7 meses de gestação.
As crianças estão estáveis, apesar de terem nascido prematuras e estarem na encubadora.
Mas passam bem e tem boas chances de sobreviver, disse o médico que cuida do caso.
A vida da mãe das crianças, não serviu apenas para gerar e salvar a de seus filhos gêmeos.
Depois de dar a luz, os órgãos da moça foram doados para que pudessem salvar outras vidas.
O coração por exemplo, foi doado a um homem de 32 anos de idade, em Curitiba.
Ele recebeu o órgão e passa bem, disse o médico que realizou o transplante.