Médicos aprovam Graviola contra tumores cerebrais
Giovana Miccelann
Enviada especial a Los Angeles
12/01/2017
A partir desta quarta-feira, 11, a Graviola, é oficialmente um remédio de combate a tumores cerebrais.
O medicamento foi aprovado pelo Congresso Internacional de Combate aos Tumores Cerebrais, depois de 18 meses de pesquisas satisfatórias.
Foi comprovado que o fitoterápico é capaz de curar tumores benignos do sistema cerebral, e é capaz de reverter quadros de tumores malignos.
De acordo com a pesquisa apresentada no Cictc, num prazo de oito a 15 meses, o paciente pode ser curado da doença.
A dúvida entorno da medicação, é se o cancro no caso maligno poderia voltar depois deste período de cura.
Os médicos conseguiram avaliar, que depois da tomada da Graviola no combate a doença, é possível se fazer a prevenção com outra medicação, o Agaricus, já aprovado contra outros tipos de cancros cerebrais.
O fitoterápico vai prevenir o regresso do câncer, proporcionando ao paciente um tratamento contínuo de combate a doença, mas que não vai trazer nem um malefício para sua vida.
A Graviola é o segundo fitoterápico eficaz contra o câncer, aprovado pelo Cictc.
Com a aprovação, os médicos podem indicar a planta medicinal no tratamento da doença, que é feito a base de cápsulas tomadas de duas a quatro vezes ao dia, dependendo do grau do tumor.
Outra coisa que faz a Graviola ser útil, é que ela é eficaz no combate a diversos outros tipos de cancros, não só o cerebral.
Assim, um paciente com múltiplos tumores pelo corpo, é capaz de fazer o uso da planta medicinal sem correr riscos.
A Graviola pode ser combinada com radioterapia ou usada sozinha, mas não pode ser usada quando o paciente estiver em processo de químio para não influir no tratamento aplicado.
Apesar da planta ser medicinal, ela pode provocar efeitos se misturada há alguns remédios químicos fortes de combate a cancros, que podem cortar a eficácia da Graviola.
É por esta razão, que os estudos recomendam que a planta seja usada sozinha, com orientação médica e nunca sem a mesma.
Durante os estudos, 35 pacientes foram testados, sendo 25 deles nos Estados Unidos, oito no Brasil e dois na Alemanha.
Deste total, apenas um paciente teve complicações e faleceu, dando aos outros 34 resultados satisfatórios e a 31 deles a cura já da doença.
Este é um dos melhores resultados com uma medicação, desde que o Cictc foi criado em 2007.
O próximo passo agora, é fazer a Vigilância Sanitária norte-americana, colocar a Graviola como medicamento de combate ao câncer.
A indicação deve ser feita nos próximos dias, e o órgão tem até seis meses para estudar e definir a autorização.
Mesmo que não autorize o remédio, a Graviola já pode ser comercializada como suplemento de combate a doença, em diversos países do mundo, inclusive no Brasil e nos EUA.