Comissário de voo deixa hospital na Colômbia
Leticia Corsi
03/12/2016
Teve alta médica nesta sexta-feira, 2, em Medellín, na Colômbia, um dos sobreviventes da tragédia ocorrida em 29 de novembro, que vitimou fatalmente 71 pessoas.
Ele era um dos comissários do voo, que saiu da Bolívia com destino a Medellín, levando jogadores, comissão técnica da Chapecoense, e jornalistas.
O voo caiu na madrugada de terça-feira, 29 de novembro, e seis pessoas foram resgatadas com vida.
Na saída do hospital, o comissário que é boliviano, agradeceu as equipes que efetuaram o resgate e o atendimento dos médicos.
Ele não teve sequelas do acidente, e está bem de saúde segundo o hospital onde ficou internado desde a terça-feira.
Outros cinco sobreviventes, sendo três jogadores, um jornalista e um outro membro da tripulação, estão internados ainda.
Todos os brasileiros estão em um mesmo hospital depois de serem transferidos na quinta-feira.
Segundo a unidade de saúde, eles passam bem e nem um deles corre risco de morte.
A noiva de um dos jogadores disse que ele está super bem no hospital na noite desta sexta, 2.
Inicialmente, foi dito que ele poderia perder os movimentos das pernas mas os médicos dizem que ele se recupera bem, e que está com movimentos intactos.
A tragédia
Na madrugada de 29/11/2016, um avião da companhia boliviana Lamia, caiu em La Ceja, na Colômbia.
O avião transportava 77 pessoas, sendo 68 brasileiros e nove tripulantes bolivianos.
Entre os 68 passageiros, estavam jogadores e a comissão técnica da Associação Chapecoense de Futebol, e jornalistas.
Todos seguiam para Medellín na Colômbia, onde o time faria o primeiro jogo da final da Copa Sul-americana, contra o Atlético Nacional de Medellín.
Com a queda da aeronave, 71 pessoas morreram e seis foram resgatadas com vida, sendo três jogadores, um jornalista e dois tripulantes.
Eles permanecem internados até a publicação desta reportagem.
O funeral
Os corpos devem chegar a Chapecó trazidos de Medellín na Colômbia, no sábado, 3.
Vão desfilar em carretas abertas com batedores da Polícia Militar pelas principais ruas de Chapecó, do aeroporto ao estádio, num trajeto que deve levar de 45 a 90 minutos.
No estádio, os caixões lacrados ficarão no gramado em uma estrutura montada para recebê-los.
Torcedores poderão acompanhar o funeral das arquibancadas do estádio. Apenas autoridades e familiares poderão passar nos caixões, por questões de segurança e logística.
Inicialmente, o clube cogitava permitir com que torcedores também se aproximassem, mas isto demandaria muito tempo, além de um aparato gigantesco de segurança.